Durante as férias do Verão muitas coisas aconteceram, primeiro o Fernando entrou no Seminário Maior de São Paulo de Almada, depois o padre Daniel foi para Paio Pires e veio um dos padres novos que foram ordenados a 16 de Julho de 2006, o padre Zé (o padre Luís, também dos novos padres ordenados, veio para Azeitão, onde eu moro)e depois o grupo a quem o Fernando, a Sara T. e a Rita levaram a fazer o Crisma juntaram-se a nós.
Os encontros agora são no Centro Pastoral Bento XVI e o padre Zé irá estar sempre conosco (e as Servas de Nossa Senhora de Fátima têm mais tempo); agora passam a ser dois elementos aleatórios e rotativos do grupo a preparar o encontro seguinte.
Fui a primeira a chegar, seguida da Sara T. e do padre Zé, fomos organizando a sala, fazendo um círculo com as cadeiras (pois o círculo não tem princípio nem fim e todos conseguem ver todos, é a melhor forma de estar em grupo quando existe partilha). Depois os restantes elementos foram chegando (e sinceramente já não me lembro da ordem, mas isso também não é impostante), este grupo de início contou com o padre Zé, a Sara T., a Rita, a Soraia, o Gonçalo, o Miguel, o Ricardo, a Liliana, a Soraia e a gémea Sara, a Cláudia (colega da Sara T.) e comigo.
Desta vez foi a Sara T. e a Rita que prepararam o encontro. Elas, pensando nos novos elementos, propuzeram uma dinâmica interesante - conhecer o colega do lado sem dizer uma única frase oral ou escrita, apenas se podia usar gestos e desenhos - após este momento os pares podiam confirmar se foi aquilo que perceberam e depois apresentavam ao restante grupo, e se o "apresentado" quisese poderia acrescentar mais alguma coisa, algum promenor que achasse importente.
Depois desta dinâmica engraçada e pensando ainda no "conhecimento dos colegas" o grupo dividiu-se em dois, um dos grupos fazia um círculo pequeno de costas voltadas uns para os outros, o outro grupo fazia um cículo grande ficando de frente um dos elementos do círculo pequeno. O objectivo do grupo pequeno era quase jogar à Canbra-cega mas em vez de emcontar o par através do reconhecimento da cara através do tacto, nós tinhamos de encontrar as mãos do nosso parceiro, sim as mãos.... tivemos um tempo para sentir e decorar as mãos do nosso par, depois fechavamos os olhos, o grupo grande misturavam-se uns com os outros e depois sempre de olhos fechados iamos à porcura "das nossas mãos". =D
Após este conhecimento e convívio com todos, lêmos, partilhamos e discutimos (no bom sentido) a Palavra de Deus do Domingo seguinte, onde o padre Zé ajudou bastante, já que foi uma leitura difícil (o próprio padre admitiu isso). Para quem quiser saber a leitura foi a seguinte:
"Disse João: «Mestre, vimos alguém expulsar demónios em teu nome, alguém que não nos segue, e quisemos impedi-lo porque não nos segue.» Jesus disse-lhe: «Não o impeçais, porque não há ninguém que faça um milagre em meu nome e vá logo dizer mal de mim Quem não é contra nós é por nós. Sim, seja quem for que vos der de beber um copo de água por serdes de Cristo, em verdade vos digo que não perderá a sua recompensa. E se alguém escandalizar um destes pequeninos que crêem em mim, melhor seria para ele atarem-lhe ao pescoço uma dessas mós que são girados pelos jumentos, e lançarem-no ao mar. Se a tua mão é para ti ocasião de queda, corta-a; mais vale entrares mutilado na vida, do que, com as duas mãos, ires para a Geena, para o fogo que não se apaga, onde o verme não morre e o fogo não se apaga. Se o teu pé é para ti ocasião de queda, corta-o; mais vale entrares coxo na vida, do que, com os dois pés, seres lançado à Geena, onde o verme não morre e o fogo não se apaga. E se um dos teus olhos é para ti ocasião de queda, arranca-o; mais vale entrares com um só no Reino de Deus, do que, com os dois olhos, seres lançado à Geena, onde o verme não morre e o fogo não se apaga.»"
Após isto foi apresentado o calendário das actividades para o Grupo de Jovens deste ano e a "impressão" (de impressão digital) por sermos únicos e diferentes, e escrevermos junto da nossa impressão digital verdadeira aquilo que esperamos do grupo de jovens e depois numa outra mais pequena e igual para todos, aquilo que estamos dispostos a dar ao grupo.
E depois houve chá e bolo de maçã para todos, até para o padre Francisco que chegou entretanto. Escolheu-se quem preparava o próximo encontro (sistema de voluntariádo) e disse-se qul seria a leitura do Domingo logo após o próximo encontro, isto é, 15 de Outubro).
Ok eu explique tudo o que se passou no encontro mas não disse aquilo que ele foi para mim, a verdade é que o vivi mas parecia que eu não estava lá. Gostei muito de ouvir a história do padre Zé, gostei muito das dinâmicas propostas, mas a verdade é que não senti que troussese algo de novo para mim.
Como me enganei, pois é nas coisas que faço e sinto que não têm nada, que eu consigo fazer as coisas especiais e descobrir algo de novo. Pois nessa noite, a caminho de casa, a minha mãe conta-me que eu e o Fernando (sim, o novo seminarista) temos ligações familiares; pelo que parece, ele é primo do meu tio Dário, ou melhor ambos têm a mesma pessao como avó. Dias depois, mais precissamente na quarta-feira seguinte, fiz o que fiz, e que já aqui foi publlicado (por acaso foi o motivo do nascimento deste blog).
Disse que não era a primeira vez que isto me acontece, pois as férias Apostólicas no principio não me diziam nada e só no último dia eu consegui algo para trazer cá para fora;tinha de arranjar coragem para contar a um amigo especial tudo o que eu fazia, tudo em que eu acreditava e que há tanto tempo nunca lhe tinha dito. Sim consegui contar-lhe tudo e após isso sentime bastante leve comigo mesma.
Bem acho que por agora já chega, pois o objectivo do post era contar como foi o primeiro encontro do Grupo de Jovens.
Até à próxima.